Pular para o conteúdo principal

Casamento por Adesão. É chato fazer os convidados pagarem a própria conta na festa de casamento?

Ao receber um convite de casamento você já fica toda feliz pensando: Oba! FESTA! Mas e se junto ao convite vier um adendo com a nota: Casamento por Adesão.
Sim, isso existe e é muito comum entre os casais que querem comemorar com os amigos e
familiares a sua união, mas que não tem condições financeiras de gastar com a festa. 
Todos sabemos o quanto custa caro o aluguel de um espaço, os alimentos e as bebidas, o bolo, os docinhos, a decoração, o vestido, os convites, o fotógrafo e ....... ufa! a lista é longa... Por isso alguns casais desanimam e acabam optando por alguma coisa menos dispendiosa. 

Mas isso está certo? Antes de dizer que está certo ou errado é preciso analisar as condições financeiras do casal. 

Em meio a tantas crises, ao desemprego e a alta dos preços de produtos e serviços, nem todos podem dispor de suas economias para investir numa festa de casamento com toda a pompa e circunstância que um evento como esse exige. Por isso surgiu o Casamento por Adesão, que nada mais é que um evento compartilhado entre amigos e familiares que também querem comemorar o grande dia com os noivos. 

O casal que optar por este modelo de casamento não ficará totalmente livre de despesas, mas com certeza vai economizar e muito com serviços de A&B (que são os alimentos e as bebidas), que já consomem 50% do budget (orçamento).

A organização 
Normalmente a recepção é realizada em restaurantes ou locais que não cobram aluguel do espaço. 
O casal deve evitar locais muito caros e luxuosos uma vez que a conta será paga pelos próprios convidados. Se não for possível fechar o restaurante para o evento é sempre possível isolar uma área para a recepção. A decoração deve ser diferente da que já tem no lugar para tornar o momento exclusivo e de preferência que imprima a personalidade do casal.
Os convites podem ser tradicionais ou personalizados, o que não pode deixar de ter é um cartão informando que se trata de um casamento por adesão, explicando o que isso significa, o custo da refeição e o que está incluso nela. Se o convite for entregue pessoalmente, é de bom tom explicar o significado de tudo isso novamente.

Lembrando que nem todos os convidados poderão comparecer ao evento por não terem condições financeiras para tal. RSVP nesse caso é imprescindível.

Coisas que não poderão ser feitas nos Casamentos por Adesão:
😕Não peça presentes. Aquele cartãozinho com o nome das lojas com a lista de
presentes não deverá ser anexada ao convite em hipótese alguma. Entregue a lista apenas
para o convidado que perguntar por ela ou fizer questão de presentear o casal.
😕 Não exija das madrinhas e padrinhos que combinem trajes. 
😕 Não chegue de limusine ou outro carro de luxo ao local. Isso não vai pegar bem para os convidados.
😕 Se a lua de mel for num local muito chique e caro, não divulgue. Isso também vai pegar muito mal.
😊Ao decorar o local, prefira o DIY (do it yourself que significa faça você mesma). Monte pequenos vasos com flores do campo, enfeitados com rendas e tules por exemplo. Isso dará um ar intimista e singelo ao evento e ao final os convidados poderão levá-los como lembrancinhas.

O bolo e o champanhe para brindar não poderão faltar de forma alguma. Prepare um pequeno discurso para agradecer a presença de todos. Esse gesto fará com que os convidados se sintam especiais e respeitados.





Para saber mais, entre em contato conosco aqui pelo blog.



ASSUNTOS RELACIONADOS
... e muito mais. Confira!

Siga-nos!

        

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Casamentos de religiões de Matriz Africana

O primeiro casamento afro-brasileiro a ser realizado no Parque Memorial Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, foi o do casal Adriana e Paulo, que elegeu o local para oficializar o seu amor.  O lugar, situado    a cerca de 9 km do município de União dos Palmares, e próximo de Maceió,   recria o ambiente da República dos Palmares e é o maior, mais duradouro e mais organizado quilombo já implantado nas Américas, representando a longa e sofrida história dos negros escravizados no Brasil durante o período de dominação holandesa. Trata-se de uma espécie de maquete viva, em tamanho natural, onde foram reconstituídas algumas das mais significativas edificações do Quilombo dos Palmares . A cerimônia, celebrada por Mãe Neide Oyá D'Oxum , conhecida por difundir a cultura afro-brasileira e cujo Quilombo tem um lugar especial em seu coração , é personalidade feminina negra e líder religiosa, patrimônio vivo do estado e embaixadora da gastronomia Alagoana. De

De onde surgiu o dote?

No século XVII os dotes eram muito importantes para os proprietários paulistas, pois era a partir dele que o novo casal iniciava sua unidade produtiva. A família se privava de luxos ou de pequenas extravagâncias para juntar bens preciosos para o dote da filha. Os filhos homens eram obrigados a trabalhar para ajudar na formação desse dote, o qual era condição primordial para o fechamento do negócio entre as famílias, ou seja, o casamento era arranjado pelos pais e o dote era considerado um requisito para a sua realização. O dote era algo tão importante que uma jovem ao aniversariar recebia presentes já com a intenção de aumentar o seu dote. A frase mais comum que ela ouvia era “Para ajuda do seu dote” ou “Para ajuda do seu casamento”. A parcela gasta nos dotes por uma família era tão grande que alguns pais relacionavam vários itens em forma de fração de suas posses. Como exemplo, vou citar os itens relacionados por um genitor que queria casar sua terceira filha. Ele prometeu u

A história do Tule

A história do tule, sua origem e os vestidos de noiva feitos com tule. A magia do tule é tamanha que a gente acha que ele sempre existiu, entretanto foram os artesãos da cidade de Tulle, no coração da França, os primeiros a produzirem este tecido por volta do ano de 1700, dando-lhe o nome que ainda hoje faz as noivas sonharem.  Sua leveza e transparência lhe dão ares de mistério e realeza, transformando um simples vestido; sem muitos atrativos; num modelo arrasador de festa. Também conhecido como filó, o tule, a princípio, era usado apenas para fazer babados e forrar saias. As mulheres da Grécia Antiga já usavam suas capas de voile transparentes, fixadas na cabeça com flores de laranjeira, muito parecidas com as mais românticas noivas de hoje. O tule moderno foi produzido pela primeira vez na Inglaterra depois que John Heathcoat desenvolveu a máquina de bobinete, em 1809. Em 1840, a rainha Vitória casou-se usando um vestido branco e fofo adornado com