Para a alegria das gerações que estão hoje com mais de 30 anos, aquelas famosas e deliciosas balas de coco caseiras que derretiam na boca estão de volta!!! Sim, aquelas balinhas que eram embrulhadas em papel crepom colorido, com franjas fininhas e compridas e que enfeitavam as mesas das festas de aniversários e de casamentos. Se a festa era chique ou nem tanto assim, era quase impossível sair dela sem antes encher as mãos com dezenas de balas de coco.
Entretanto, aos poucos, elas foram desaparecendo das mesas de doces porque era muito trabalhoso prepará-las. Era preciso muita experiência e disposição na cozinha para fazê-las com perfeição. A massa devia atingir o ponto exato de bala e depois ser colocada sobre bancadas para esfriar e então ser esticada e modelada. Por causa dessa trabalheira toda, as balas caseiras deram lugar às versões industrializadas, excessivamente doces e secas, desencorajando o seu consumo.
Porém, para surpresa geral, as balas artesanais voltaram a ser destaque nas festas e incorporaram novos ingredientes e recheios como o coco, o café, o doce de leite, as nozes e muito mais.
Quer saber mais sobre balas de coco? Então fale com a Simone, da Maria Balaria - empresa de balas de coco recheadas - Ela sim, poderá dizer muito mais sobre a sua produção e sobre os recheios já tradicionais, os mais pedidos e os mais inusitados, sem falar nas novas embalagens que, charmosas e coloridas, deram lugar ao papel crepom franjado. O instagram dela é @mariabalariaoficial -
Um pouco de historia - Origem
Criada pelos árabes, a receita tem origem na Idade Média e mais tarde incorporada a cultura portuguesa. A massa, conhecida como alfenim, (do árabe “al-fenid” que significa aquilo que é branco) é feita com açúcar, água e vinagre ou limão. O alfenim era uma das gulodices orientais mais populares em Portugal entre os séculos XV e XVI.
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