
Entretanto, aos poucos, elas foram desaparecendo das mesas de doces porque era muito trabalhoso prepará-las. Era preciso muita experiência e disposição na cozinha para fazê-las com perfeição. A massa devia atingir o ponto exato de bala e depois ser colocada sobre bancadas para esfriar e então ser esticada e modelada. Por causa dessa trabalheira toda, as balas caseiras deram lugar às versões industrializadas, excessivamente doces e secas, desencorajando o seu consumo.


Quer saber mais sobre balas de coco? Então fale com a Simone, da Maria Balaria - empresa de balas de coco recheadas - Ela sim, poderá dizer muito mais sobre a sua produção e sobre os recheios já tradicionais, os mais pedidos e os mais inusitados, sem falar nas novas embalagens que, charmosas e coloridas, deram lugar ao papel crepom franjado. O instagram dela é @mariabalariaoficial -
Um pouco de historia - Origem
Criada pelos árabes, a receita tem origem na Idade Média e mais tarde incorporada a cultura portuguesa. A massa, conhecida como alfenim, (do árabe “al-fenid” que significa aquilo que é branco) é feita com açúcar, água e vinagre ou limão. O alfenim era uma das gulodices orientais mais populares em Portugal entre os séculos XV e XVI.
Comentários
Postar um comentário